ECOFORTE REDES
POUSO ALTO AGROECOLOGIA
Introdução
O projeto vem consolidar e dinamizar a rede Pouso Alto Agroecologia procurando ampliar a sua capilaridade na região da Chapada dos Veadeiros, GO, viabilizando processos de formação agroecológica, orgânica e extrativista. Com uma estratégia presencial e virtual teremos uma melhor sinergia entre as organizações, viabilizando parcerias importantes. Pelas características da agricultura familiar, do extrativismo e fragilidade socioambiental daregião, definida como território da Rede, será priorizado trabalho com o agroextrativismo utilizando tecnologias de base agroecológica, seguindo os seguintes objetivos específicos:
1 – apoio a agricultura familiar e suas formas de organização em grupos de mulheres e jovens com orientação tecnológica para produção de base agroecológica;
2 – orientação às associações de agricultores no desenvolvimento Institucional, organização e planejamento da produção;
3 – sensibilização da população regional e da cadeia de valores do turismo (guias; pousadas; receptivos e casas de alimentação) para compra direta, valorização da agricultura orgânica e melhoria da qualidade da alimentação;
4 – formação agroecológica através de intercâmbios, dias de campo, ciclo de palestras e oficinas com foco no uso dos produtos do cerrado;
5 – estruturação de uma plataforma colaborativa para monitoramento e mapeamento territorial agroecológico e extrativista;
6 – manutenção e reforço da parceria existente entre a Rede Agroecológica Planalto Central, já parte integrante do ECOFORTE e a Rede Pouso Alto Agroecologia, em uma relação de transferência de tecnologias e abertura de mercado orgânico em Brasília;
Para os agricultores familiares, extrativistas e os consumidores de produtos orgânicos nossa proposta representa atenção especial. A ATER e ATES na região são precárias e a falta de logística e infraestrutura para processamento e escoamento dos produtos também são entraves ao agroextrativismo gerando dificuldades. Assim nossa ação pretende preencher essa lacuna melhorando as condições tecnológicas de produção e processamento, procurando através da criação de Unidades de Referência, gerar condições para demonstrar as possibilidades e potenciais do agroextrativismo de base agroecológica na região.
Apresentação:
O Instituto Avaliação (IA) é uma entidade privada, credenciada como de interesse público (OSCIP), constituída em janeiro de 2004, preparada para atuar no âmbito nacional e internacional.
O Instituto Avaliação tem como objetivo central desenvolver, articular, implantar, executar, avaliar, auditar, acompanhar e/ou monitorar políticas, programas, projetos, ações ou atividades, de ordem pública ou privada, relacionadas ao bem estar, cultural e ambiental de interesse da sociedade brasileira. Desenvolve suas atividades sob princípios da sustentabilidade; da interdependência sociedade-cultura-meio ambiente; da valoração ecossistêmica; inovação e tecnologia e participação comunitária. As principais áreas de atuação englobam estudos, pesquisas e desenvolvimento tecnológico e gerencial; educação e formação; políticas socioambientais e processos participativos; comunicação e difusão; sistemas inteligentes para tecnologia da informação.
O Instituto Avaliação é composto por associados das áreas de agronomia, biologia, ciências sociais, serviço social, história, antropologia, ecologia, geologia, geografia, análise de sistemas, arquitetura, urbanismo, economia, estatística, comunicação, contabilidade, engenharia florestal, engenharia ambiental e direito. Dispõe de pós-doutores, doutores, mestres e especialistas entre seus associados, além de viabilizar também a formação de técnicos juniores, voluntários e estagiários, preparando quadros para sua continuidade.
No Instituto Avaliação, as relações de trabalho são transdisciplinares, o que permeia tanto a gestão institucional quanto a elaboração e execução dos projetos e programas, estabelecendo uma relação diferenciada, onde a geração do conhecimento novo se consolida para o sua eficácia em campo. A forma organizacional (OSCIP) permite que o IA construa e estabeleça mecanismos que modernizam as relações de trabalho entre fornecedores, colaboradores e instituições. Recursos humanos são alocados em conformidade com as características
transdisciplinares das demandas dos projetos permitindo uma abordagem holística dos mesmos. Buscamos a unidade e geração do conhecimento em sinergia. “Estimular uma nova compreensão da realidade articulando elementos que passam entre, além e através das disciplinas, numa busca de compreensão da complexidade do mundo real e da geração do
conhecimento novo”.
Atualmente o Instituto Avaliação está envolvido diretamente nos serviços de: Gestão de Projetos do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX); Análise Socioecossistêmica de Fernando de Noronha; Elaboração de Planos de Manejo para unidades de conservação no estado do Pará. Destacam-se ainda as experiências em Análise e Monitoramento de Políticas Públicas de Combate ao Desmatamento na Amazônia Brasileira; Análise estratégica de Políticas Interinstitucionais; Avaliação Ecossistêmica do Cerrado; Sistemas de Informações Geográficas e Modelagem Espacial; e Percepção Social da Biodiversidade – Integridade Ecológica da Vegetação Nativa de um Parque, Modelagem e Valoração Econômica do Extrativismo de Produtos Florestais Não Madeireiros; Gestão de redes e outros processos coletivos de articulação de parcerias.
Especificamente na Chapada dos Veadeiros o Instituto Avaliação vem realizando parcerias com diversas organizações, sendo o responsável pela parceria existente entre a Rede Agroecológica Planalto Central e a Pouso Alto Agroecologia que realizaram em conjunto cursos de iniciação a agroecologia, de transição agroecológica e a prospecção de produtores e produtos tradicionais e orgânicos. Participa ainda do Conselho Gestor da Rede Agroecológica Planalto Central, atividades realizadas com apoio do ECOFORTE-Redes. Em Alto Paraíso é cocriador e membro ativo do Fórum Municipal de Agroecologia
Justificativa:
A atuação da proponente na região permitiu identificar as características e necessidades dos agricultores familiares e instituições dedicadas à Agroecologia. A região tem vocação primordialmente agrícola, com um crescimento constante do turismo místico, de natureza e de aventura devido a grande sociodiversidade, extrema beleza cênica e a proximidade da Capital Federal e da capital de Goiás. Os conhecimentos tradicionais relacionados ao agroextrativismo, assim como o alto índice de integridade ambiental e elevada biodiversidade, levaram a região ser definida como Reserva da Biosfera Goyas pela UNESCO, e dotam esta região de qualidades incomparáveis para ampliação e fortalecimento da produção agroecológica.
Entre as questões a serem enfrentadas pelo projeto para atingir seus objetivos, podemos destacar a baixa interconexão entre comunidades/associações e baixo índice de associativismo. Neste quadro, promover a interconexão entre pessoas e organizações, e ampliar as possibilidades de difusão de práticas e técnicas agroecológicas, assumem papel fundamental para a melhoria da produção/produtividade, para a inserção nos vários mercados locais e regionais diferenciados, e para a melhoria da segurança alimentar e o fortalecimento das organizações e dos agricultores familiares e assentados.
A população urbana local ainda estabelece fortes vínculos com a vida no campo e com o Cerrado, cujos frutos e ervas medicinais são ainda aproveitados na alimentação e na medicina popular, mostrando, entretanto perda de vínculo gradativo com essa cultura. Assim, a implantação de empreendimentos que fortaleçam a agricultura familiar de base agroecológica, por meio da formação dos agricultores para conduzirem suas unidades de produção com sustentabilidade (dimensões econômica, social e ambiental) e da difusão das experiências exitosas por meio da Rede, pode contribuir para reverter essa tendência.
A melhoria da segurança alimentar, assim como a educação junto à população local e turistas para o consumo da produção agroecológica da agricultura familiar, são estratégias que possibilitarão ampliação do mercado e valorização das raízes culturais da região.
A criação de espaços virtuais e presenciais de trocas de experiências promete ampliar também a conexão entre campo e cidade, permitindo dar capilaridade à importância do consumo de alimentos agroecológicos. O apoio à formação da Rede de agricultores, suas organizações, instituições de pesquisa e de apoio que permita essas trocas de experiências, tecnologias sociais e sementes, objetiva empoderar esses grupos; que passam a ter em suas mãos a capacidade de dialogar pela melhoria e ampliação das políticas públicas, assim como dos mercados. O fomento ao desenvolvimento de unidades de produção de referência em todas as comunidades atendidas propiciará a valorização dos conhecimentos e talentos locais, criando referência produtiva dentro de cada realidade específica. Estes agricultores realizarão oficinas e demonstrações práticas para grupos em formação e serão apoiados e incentivados a realizar novos experimentos, gerando novas tecnologias.
O resultado final esperado é a ampliação da produção e consumo de produtos de base agroecológica e o empoderamento das comunidades da região, não só pela ampliação da renda e melhoria de qualidade de vida, mas também pela valorização cultural.
A criação da Rede veio atender a anseios antigos e viabilizará a união de organizações com ações complementares, o que antes não ocorria. A importância da Rede é demonstrada tanto pela diversidade de organizações existentes na Chapada, quanto pela quantidade de
organizações de produtores que poderão se beneficiar desta ferramenta de desenvolvimento local sustentável.
A conservação desta sociodiversidade associada às riquezas naturais, em uma das últimas grandes áreas remanescentes do Bioma Cerrado no Estado de Goiás, com foco no bem estar social, geração de renda, segurança alimentar e qualidade de vida é a justificativa maior. No entanto, grande parte da população local não tem oportunidades de formação adequada para associar aos seus saberes e fazeres tradicionais, os conhecimentos técnico-científicos necessários para a melhoria de suas iniciativas de trabalho, geração de renda e alimentação saudável, com base no aproveitamento sustentável das riquezas naturais da Chapada dos Veadeiros.
Considerando a necessidade de conservação da região, é evidente então o papel da agricultura familiar e do agroextrativismo, sobretudo com ênfase na produção agropecuária de base agroecológica, o que irá contribuir diretamente com a melhoria da qualidade de vida de sua
população, ainda mantenedora de uma cultura rural fortemente adaptada às condições produtivas locais. Para o planejamento adequado de um programa de desenvolvimento microrregional são necessários estudos básicos, tanto dos potenciais e fragilidades do ativo ambiental, quanto da condição e disponibilidade social. Também as demandas de captação de recursos são negligenciadas principalmente devido a indisponibilidade de técnicos com tempo e experiência na elaboração de projetos. A região carece ainda de um banco de dados que agregue e conecte os conhecimentos já produzidos às práticas, cruzando informações e conhecimentos chave para planejamento.
Não sendo implementada uma boa estratégia de comunicação e interatividade, teremos a manutenção da desinformação ambiental e invisibilidade do Cerrado, a manutenção e agravamento do quadro de degradação ambiental provocado pela agricultura industrial e pela pecuária extensiva, perda de nascentes, córregos, riachos e a possível intermitência de diversos rios durante a estação da Seca. Teremos perdido mais uma oportunidade de agir localmente em arranjo territorial com perspectiva de trabalhar com diversas organizações em sinergia e a longo prazo.
Território de desenvolvimento do projeto
Região da Chapada dos Veadeiros e seu entorno, segundo o etnólogo e antropólogo Curt Nimuendaju (1870 – 1945), é território ancestral dos Povos Indígenas Avá Canoeiro e Crixá que habitavam a região das serras e vãos do nordeste goiano. Suas culturas e tecnologias foram sendo apreendidas e utilizadas há cerca de 300 anos pelos quilombolas e pelos sertanejos que chegaram vindos de Minas Gerais e Bahia.
As sedes municipais eram abastecidas com “legumes tradicionais”, entre eles: fava; milho; mandioca; batata-doce; banana; cará e inhame, todos originários dessas culturas indígenas e produzidos em pequenos roçados de corte e queima. Os produtos tradicionais do roçado eram complementados com outros recursos introduzidos como a cana de açúcar e também com, frutos silvestres, mel, farinha, rapadura, criações de animais domésticos, animais silvestres e peixes. Com a absorção de parte deste banco genético da agricultura tradicional, são acessados também os conhecimentos de como plantar, colher e preparar esses alimentos, o que garantiu a subsistência dessas populações até bem pouco tempo. Hoje, entretanto, essa realidade vem mudando rapidamente e é comum vermos supermercados e mesmo caminhões vendendo de casa em casa produtos industrializados e frutas, legumes e hortaliças originários do CEASA de Brasília, em uma total dependência por produtos vindos de outras regiões. Buscando ampliar e consolidar resultados alcançados pelas organizações formadoras da rede Pouso Alto Agroecologia, consideramos construir uma ação de médio prazo, de maior
estabilidade e abrangência microrregional que se inicia com esse projeto. Esta ação preconiza o Desenvolvimento Territorial com Base na Conservação (DTBC). Também contribuiu a necessidade de uma ação estruturante na região onde há pobreza extrema e não existem ações qualificadas dedicadas à transformação social e a mudança na forma de produzir alimentos.
Essa ação envolve mudanças culturais por parte dos agricultores familiares, comunidades quilombolas e campesinas, pelo novo ritmo de trabalho e compromisso, mais organizados e com foco no mercado. O potencial identificado na região é para a produção de alimentos saudáveis, aliando cultura regional, produção e conservação do ambiente, considerando os conhecimentos presentes, com fortes elementos tradicionais, objetivando principalmente o abastecimento regional. A Chapada dos Veadeiros é a região mais conservada do Estado de Goiás e faz parte da Reserva da Biosfera do Cerrado, afirmada pela UNESCO no ano 2000. É Hot Spot de Cerrado, o que define seu alto grau de ameaça. Existem várias unidades de conservação como o Parque Nacional Chapada dos veadeiros, diversas RPPN e ainda uma cultura rural parcialmente conservacionista.
Daí a maior potencialidade e demanda. Um território altamente permeado por belezas cênicas características do Cerrado, com serviços ecossistêmicos de produção de água potável e uma população excluída produtivamente. Um imenso e parcialmente explorado setor turístico que se dedica mais às caminhadas e trilhas por cachoeiras e outras águas, fortemente caracterizado como Ecoturismo e a parte mística que sempre tem seu potencial pouco explorado, com fortes possibilidades para o desenvolvimento de outras formas de turismo como a modalidade rural e a educativa.
Mas a maior demanda é realmente a erradicação da pobreza e da fome, a equidade de gênero e valorização da mulher, a melhoria da qualidade de saúde e vida e o respeito ao meio ambiente, todos já sinalizados pela ONU nos 17 ODS. A região está definida como “Território da Cidadania”, o que significa uma região pobre com baixos IDHM.
A atuação do Instituto Avaliação e de outras organizações, que fazem parte da Rede Pouso Alto Agroecologia, permite identificar necessidades dos agricultores familiares. Questões como: insegurança alimentar; difícil acesso à água; assentamentos da Reforma Agrária desestruturados; desinformação sobre mercado; assistência técnica deficitária; agricultor descapitalizado; baixa produtividade; transporte precário; baixa interconexão entre comunidades e associações; baixo índice de associativismo; inexistência de relacionamento orientado entre o campo produtor e a cidade consumidora; As cidades são pequenas, com alguns pequenos povoados, com pouca opção de trabalho e renda, assim como de formação profissional. O sistema educacional público é deficitário, faltando uma política de recursos humanos e materiais que atenda a demanda em qualidade e quantidade. Assim, o trabalho informal e a insegurança alimentar caracterizam suas populações.
A cultura regional ainda possui fortes vínculos com a vida no campo e com o cerrado, cujos frutos e ervas medicinais são ainda aproveitados na alimentação e na medicina. Os municípios mais a sul São João D´Aliança e Alto Paraíso de Goiás, possuem um misto de pequenas áreas da agricultura familiar e grandes áreas das empresas agrícolas. As cidades oferecem pouca opção de trabalho e renda, e de formação profissional. Assim, o trabalho informal e a insegurança alimentar caracterizam suas populações.
Importante entender que todos os municípios da Chapada dos Veadeiros e entorno estarão se beneficiando do projeto pois a capilaridade da rede é grande em nossa estratégia e a comercialização autônoma poderá abranger toda a região e o exemplo poderá ser disseminado para outros locais.
Pesquisas realizadas pelo Centro UnB – Cerrado/NASPA, em Alto Paraíso de Goiás mostraram que 32% das residências, estão em insegurança alimentar leve e 24% dos domicílios, em insegurança alimentar de moderada a grave. Estes resultados mostram que os graus de Segurança e Insegurança Alimentar estão abaixo da média estadual (Goiás) e da nacional (Brasil). Como problemas a serem abordados estão: a melhoria da produtividade das lavouras utilizando a agroecologia; Caracterização e ampliação dos mercados locais e regional; melhoria da alimentação; acesso a mercados; ampliação qualitativa e continuidade de fornecimento; são importantes desafios e passam também pela agregação de valor a esta produção, por meio da instalação de agroindústrias e da certificação de produção orgânica. A ampliação do mercado requer processo educativo da população como um todo e de forma transversal a toda ação serão trabalhados: o empoderamento das mulheres; o olhar diferenciado para o jovem e a segurança alimentar e nutricional (SAN) das comunidades do campo.
Atualmente duas políticas públicas se unem a agricultura familiar na região: o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) e o PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar). O PAA compra da agricultura familiar e doa para as escolas. Na Chapada dos Veadeiros, a Cooperativa Frutos do Paraíso, com agricultores dos municípios da região e vem ampliando a participação no PAA. A segunda política pública é parte do programa denominado de Territórios da Cidadania, que tem o mérito de reunir, representantes da sociedade e do poder público dos oito municípios, estreitando relações e pensando o território e sua identidade, na construção de políticas públicas. Avaliar, fortalecer e dialogar com essas importantes e frágeis políticas de governo mostra-se como chave para o fortalecimento da agricultura familiar e para o empoderamento de agricultores, remanescentes de quilombo e respectivas organizações. O fomento ao desenvolvimento e fortalecimento de unidades de referência em produção orgânica estrategicamente em algumas das comunidades atendidas, propiciará a valorização dos conhecimentos e talentos locais, criando referência produtiva dentro de cada realidade específica. Tais agricultores de referência, realizarão oficinas e demonstrações para grupos em formação e serão apoiados e incentivados a realizar novos experimentos, gerando novas tecnologias sociais. O intercâmbio que será realizado junto a estas Unidades de Referência, será a principal estratégia de formação Agroecológica.
A Rede Pouso Alto Agroecologia, através do Instituto Avaliação, filiado a Rede Agroecológica Planalto Central, contemplada no edital de 2014, estrategicamente realiza intercâmbios com a Associação de Agricultura Ecológica, que também compõe a Rede Pouso Alto Agroecologia em Brasília, tem cerca de 27 anos de existência, 15 produtores orgânicos no DF, 5 pontos bem estabelecidos para comercialização semanal e uma loja para comercialização permanente. As estradas da Chapada para Brasília são boas recém recuperadas o que onera menos o transporte de produtos de alto valor agregado que serão produzidos com tecnologia de sistemas orgânicos de produção de alimentos e com as várias correntes de agriculturas de base agroecológica praticadas no Distrito Federal. O potencial para exploração extrativista de frutos do Cerrado na Chapada tanto para polpas quanto para doces, frutas desidratadas, geléias e outros recursos, é grande e o mercado regional e nacional pode absorver parte considerável dessa produção. Nesta estratégia temos a Central do Cerrado que possui diversos canais de comercialização inclusive um ponto de comercialização permanente em São Paulo capital.
Objetivo geral
Apoiar a Estruturação (guarnição e aparelhamento) de Unidades de Referência, a implantação de uma plataforma digital de comunicação e a criação da Identidade visual da Rede Pouso Alto Agroecologia para fomentar o consumo, a produção e a comercialização de alimentos orgânicos, extrativista e de base agroecológica na Chapada dos Veadeiros.
Resumo
Um olhar acurado sobre a região da Chapada dos Veadeiros nos permite pensar que o mais sensato seria desenvolvermos uma proposta de intervenção microrregional que contemple o longo Prazo. Como os projetos só permitem um máximo de três anos de execução e os recursos disponíveis são reduzidos, então como estratégia, optamos por apresentar uma proposta inicial que terá seu desenvolvimento ao longo de 18 meses. A proposta que ora apresentamos, é parte de um planejamento estratégico de longo prazo do Instituto Avaliação para a ação da Pouso Alto Agroecologia, que deve contemplar ações para mais que uma década, pois devido às grandes dificuldades de geração de uma nova cultura sustentável, de gestão e disponibilidade de infraestrutura de suporte.
O projeto deverá trabalhar a constituição e dinamização da rede Pouso Alto Agroecologia. Para superar os desafios na obtenção de um melhor planejamento das ações de agentes públicos, privados e sociedade civil, o monitoramento e avaliação de políticas públicas, e o fortalecimento de processos de articulação local e territorialização, apresentamos aqui uma proposta de implantação de plataforma virtual colaborativa – MAPAS Territoriais Agroecológicos – criando nova forma de conectividade para viabilizar a comunicação eficiente, processos de educação agroecológica, uma bolsa de mercadorias, e agendas das organizações e da rede. Assim criaremos uma rede virtual que nos auxiliará na sinergia entre as organizações, viabilizando parcerias importantes dentro da rede.
O processo participativo para a construção da plataforma inclui processos formativos e informativos, que levem ao fortalecimento das organizações sociais envolvidas, sobretudo associações de comunidades rurais (quilombolas, agricultores familiares, entre estes, os assentamentos da reforma agrária). Tais processos permitirão a ampliação de conhecimentos sobre agroecologia, extrativismo e agricultura orgânica e conservação do cerrado, resultando em fortalecimento de atividades produtivas que respeitam e conservam o Bioma.
A ferramenta deverá apresentar uma interface amigável para qualquer usuário e desenvolvimento para integração com mapas AGROECO para além da região de abrangência da Rede Pouso Alto.
Deverá permitir a localização da informação de interesse para o público que quer usufruir da produção agroecológica e fortalecer outras relações entre os participantes da Rede PA, quanto o levantamento de dados e indicadores para o interessado em compreender melhor a infraestrutura instalada da área agroecológica, e seus resultados sociais e econômicos.
Público-alvo
Público-Alvo | Participantes Diretos | Participantes Indiretos | Atende Jovens? | Atende Mulheres? | |
COMUNIDADES IDENTIFICADAS COM VALORES DA CULTURA BRASILEIRA | 170 | 0 | Sim | Sim | Editar |
AGRICULTORES FAMILIARES | 60 | 0 | Sim | Sim | Editar |
CRIANÇAS E ADOLESCENTES (de 6 a 17 ANOS) DE FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA | 50 | 0 | Sim | Não | Editar |
SOCIEDADE EM GERAL | 170 | 0 | Sim | Sim | Editar |
Equipe do projeto
Quantidade | Cargo | Resumo das atividades | Perfil profissional | Forma de contratação | Carga horária semanal | Remuneração pelo projeto? | |
1 | Coordenador de Campo – Gestor Operacional (Interlocutor) | Operacionalização técnica | Nível Superior, com experiência em gestão, execução, monitoramento e aprimoramento de projetos. Necessária experiência com comunidades tradicionais e projetos socioambientais | MEI | 20 | Sim | Editar |
1 | Gestor Financeiro | Gestão Financeira | Nível Superior, das áreas de Administração, Contabilidade, Gestão de Projetos, Economia, ou áreas afins. Necessária experiência com gestão e acompanhamento financeiro de projetos | MEI | 20 | Sim | Editar |
1 | Coordenador pedagógico | Implantação de Unidades de Referência, Participação da REDE na Feira de sementes e mudas da Chapada dos Veadeiros | Engenheiro Agrônomo Experiência em trabalhos com comunidades especialista em Agroecologia, agricultura orgânica e equidade de gênero | MEI | 20 | Sim | Editar |
1 | Coordenador de mobilização e articulação institucional | Comunicação e Mobilização Social | Experiência em trabalhos com comunidades | MEI | 20 | Sim | Editar |
1 | Técnico agrícola de nível médio | Gestão de atividades Educativas (cursos, Dias de Campo) | Experiência em trabalho com comunidades e na implantação de sistemas de energia alternativa como fossas biodigestoras e sistema solar da captação de água | MEI | 20 | Sim | Editar |
1 | Coordenador Técnico | Coordenação do projeto Organização da Reunião Geral da Rede | Nível Superior, experiência com trabalhos em comunidades e grupos Associativistas e Cooperativos, Agroecologia, Extrativismo e Agricultura Orgânica | MEI | 30 | Sim | Editar |
10 | Instrutores | Mobilização educacional e condução de atividades em comunidades tradicionais, Extensão Agrícola, Educação em Agroecologia; Educação em boas práticas de plantio agroecológico e agroextrativista. Experiência em microbiologia do solo e mecanização agrícola. | Profissional com conhecimentos técnicos em transferência de tecnologia | MEI | 16 | Sim | Editar |
1 | Coordenador Geral do Projeto | Coordenação Institucional do Projeto. | Profissional Sênior, Engenheiro Agrônomo, Mestrado em área afim e experiência com: coordenação institucional; gerenciamento e planejamento de atividades educativas. | MEI | 20 | Não | Editar |
Resultados esperados
Espera-se que com a execução desta proposta a vida rural melhore num contexto geral, considerando principalmente a subsistência, a saúde e a geração de produtos que possam ser comercializados, gerando renda, e:
–> Rede Pouso Alto Agroecologia criada e fortalecida;
–> 14 grupos de Mulheres e 3 de jovens fortalecidos e estruturados;
–> 500 pequenos produtores e agricultores familiares capacitados;
–> Entidades comunitárias locais fortalecidas e equipadas com ferramentas de administração e de gestão;
–> Cadeias e arranjos produtivos locais definidos;
–> Produtores organizados e capacitados, aptos a absorverem técnicas agroecológicas inovadoras, adaptadas às características da região dos Cerrados.
–> Acesso ampliado a mercados consumidores de produtos orgânicos e agroecológicos;
–> Ampliação do acesso aos mercados institucionais e diferenciados – PAA e PNAE;
–> Valorização da biodiversidade dos conhecimentos tradicionais associados;
–> Iniciativas de economia popular e solidária estimuladas e apoiadas;
–> Economias locais e regionais dinamizadas (dinheiro circulando no meio rural);
–> Grupos comunitários cooperativos, com maior protagonismo na elaboração de projetos;
–> Mercado consumidor local e regional ampliados.
Operacionalização
O projeto foi formatado com os seguintes passos: 1 – Estruturação e ativação da Rede. Desenvolvimento de identidade visual e suas aplicações; Aquisição de equipamentos e materiais do escritório em Cavalcante; Gestão técnica do projeto; Implementação do sistema de comunicação virtual – “Mapas Agroecológicos”; Organização do novo conselho gestor da rede; Mobilização para início da articulação em uma primeira reunião de organização e gestão da rede. 2 – Formação e apoio a cinco grupos de jovens e quinze grupos de mulheres. 3 – Constituição e Identificação de seis novas Unidades de Referência e acertos com outras quatro já existentes. 4 – Inserção de novos produtores nas compras governamentais. Um esforço em rede dos sindicatos de trabalhadoras e trabalhadores, da Cooperativa Frutos do Paraíso e das associações de produtores para novas inclusões. 5 – Realização de Cursos de qualificação da produção, Seminário de Agroecologia em São João D’Aliança e Feira de Sementes. 6- Produção de material educativo sobre agroecologia, extrativismo e agricultura orgânica (folders, banners, livros, cartilhas) destinados aos diversos públicos relacionados.
A Rede Pouso Alto Agroecologia é resultante de arranjo recente com a finalidade de se apresentar junto ao programa ECOFORTE. Não possui estrutura física ainda e é gestada por um conselho de pessoas e organizações de forma intermitente, coadunada à necessidade de mobilização de parcerias. Durante a Feira de Semente de Alto Paraíso, foi deliberado em uma reunião da Pouso Alto Agroecologia, a necessidade de ser reativado o conselho gestor da rede que será composto por pessoas e representantes de organizações, sendo sua instância de deliberação permanente. As outras instâncias de governança são: os encontros da Rede, estando previstos um no início do projeto e outro durante a realização da feira de sementes; as reuniões do Fórum Municipal de Agroecologia e o grupo virtual Pouso Alto Agroecologia e a plataforma colaborativa Mapas Agroecológicos. Conta com o apoio estrutural da prefeitura de Alto Paraíso que criou o Fórum Municipal de Agroecologia. Conforme necessidade e disponibilidade dispõe da estrutura das organizações que a compõem. Na realização de um curso em Unidades de Brasília, será utilizado o ônibus do território da Cidadania administrado pela Cooperfrutos. O Instituto Avaliação possui sua Sede Central em Brasília onde o projeto será Administrado e Coordenado. Em seu escritório está o setor Técnico/Administrativo e Diretivo, responsáveis pela gestão do IA. Possui sistema de gestão físico financeiro que permite, inclusive, um monitoramento constante de todo o trabalho, podendo gerar planilhas técnicas para o acompanhamento mais analítico. Opera com um sistema de compras com capacidade pessoal e física de atender todas as demandas do projeto em tempo normal de execução. Da Equipe Técnica, do projeto estarão em Brasília a gestão financeira e operacional e eventualmente a coordenação do projeto. Uma comissão de profissionais com longa experiência em redes agroecológicas deverá supervisionar o projeto, com idas regulares à campo, cooperando nas articulações institucionais necessárias. A coordenação se concentrará em campo estabelecendo a articulação e interrelação do projeto com a Rede e outras organizações do poder público envolvidas. Em Cavalcante será articulado, por meio de parceria, um espaço para implantação e funcionamento do escritório e depósito de materiais do projeto, onde funcionará a parte de extensão rural, apoio e organização dos grupos de jovens e mulheres, a organização dos Cursos Técnicos, Seminário Agroecológico, e Feira de Sementes e Mudas da Chapada dos Veadeiros. Também no escritório de Cavalcante estará sendo organizada a Plataforma Colaborativa “Mapas Agroecológicos” que interligará todo o sistema da rede com o IA de forma virtual e em tempo real, estabelecendo uma ferramenta de comunicação autônoma, de código aberto e controle colaborativo. A plataforma objetiva tornar eficiente a divulgação de assuntos agroecológicos, como: calendário de eventos das diversas organizações e do projeto; conhecimento sobre práticas tecnológicas, necessidade ou disponibilidade de; fertilizantes, sementes, mudas, controles fitossanitários, produtos alimentícios, resinas, óleos, flores, e outros produtos do cerrado e da agroecologia, conformando uma “Bolsa de Mercadorias”. Em suma, o IA terá em campo o coordenador geral do projeto, o coordenador executivo, articuladores institucionais, técnicos de extensão rural, formação, comunicação e mobilização social.
A Aquisição dos materiais e equipamentos será em Brasília e sua entrega sempre que possível deverá ser realizada em Alto Paraíso, Cavalcante, Flores e São João D’Aliança.
O projeto prevê a implementação de apoio a 15 grupos de mulheres conforme segue:
Mulheres das Águas, Mulheres Quilombolas Extrativistas do Forte, São João da Aliança; Mulheres do PA Terra Mãe, Mulheres do PA Boa esperança, Colinas; Mulheres do PA Silvio Rodrigues, Alto Paraíso; Artesãs Kalunga de Contenda, Mães dos óleos do Vão de Almas, Mulheres Kalunga do Vão de Moleques, Mulheres Kalunga Extrativistas de Ema e Diadema; Mulheres Quilombolas de São Domingos, Mulheres Quilombolas de São José, Mulheres do PA Rio Bonito, Cavalcante; Mulheres Extrativistas do PA Bonsucesso de Flores (três grupos) Estimativa de 20 mulheres por grupo. Serão constituídos cinco grupos de jovens com uma previsão de 20 jovens por grupo.
PA Silvio Rodrigues – Alto Paraíso. Moinho – Alto Paraíso. Agroecologia UEG – Campos Belos
Jovens Mulheres do Sertão – Alto Paraíso. Jovens Quilombolas de São Domingos – Cavalcante
A metodologia utilizada foi delineada conforme características sociais, culturais econômicas e principalmente um cuidado especial com o meio ambiente, sendo pertinentes e adequadas as atividades elencadas. Certamente o projeto poderá auxiliar o poder publico local e estadual na constituição de um forte vetor econômico com base na conservação do cerrado.
Como estratégia de comunicação do projeto será utilizada a plataforma Mapas Agroecológicos, disponibilizado on line.
O sistema de gestão empregado pelo IA permite a avaliação e monitoramento constante do projeto. De forma concomitante, serão gerados e encaminhados à gestão relatórios periódicos de todas as atividades e ocorrências. A principal avaliação popular será por ocasião da Feira de sementes da chapada dos veadeiros.
Parceria
Rede Agroecológica Planalto Central – transferência de tecnologias e abertura de mercado orgânico em Brasília; intercâmbios com a Associação de Agricultura Ecológica que é membro da Rede Pouso Alto Agroecologia em Brasília. Essa Parceria se estabeleceu por ocasião do projeto da Rede Agroecológica Planalto Central financiado pelo Ecoforte Redes em 2015.
Em Alto Paraíso de Goiás temos permanentemente, desde 2014 a parceria da prefeitura Municipal que desenvolve diversas ações como o fórum municipal de Agroecologia e apoio ao IBC- para onde destina as podas urbanas. Estivemos a frente da casa da Agroecologia de Alto Paraíso com uma oficina permanente de projetos , centro de debates e reuniões sobre Agroecologia e Meio Ambiente.
Ao longo do projeto serão construídas diversas parcerias do IA com outras organizações da Rede Pouso Alto Agroecologia.
Serão estabelecidas parcerias com: governo do estado do Goiás, com a Universidade de Brasília / FUP Agroecologia na área de recursos genéticos com a FUP Planaltina, com a EMBRAPA-Cerrados na área de recursos genéticos e de microbiologia e fertilidade de solos., com a EMBRAPA-Hortaliças, na área de PANC’s e microbiologia e fertilidade de solos. Com a UFG- Campus de Campos Belos, / Curso de Agroecologia.
Objetivos Específicos
Estruturação (guarnição e aparelhamento) das Unidades de Referência em Sistemas agroecológicos de produção orgânica e comercialização coletiva e solidária | Editar |
Proporcionar a oferta e consumo regionais de alimentos orgânicos e agroextrativistas e ampliar o acesso do público beneficiário do projeto aos mercados institucionais (comercialização) | Editar |
Formação e Capacitação em Agroecologia e em Segurança Alimentar e Nutricional | Editar |
Estruturar, consolidar e implementar a Rede Pouso Alto Agroecologia de produção de alimentos orgânicos, extrativistas e de base agroecológica na Chapada dos Veadeiros |
Metas do projeto
Objetivo | Meta do projeto | Meta orçada | Unidade de medida | Duração | Indicador | |
Estruturação (guarnição e aparelhamento) das Unidades de Referência em Sistemas agroecológicos de produção orgânica e comercialização coletiva e solidária | 12 unidades de referência em sistemas de produção orgânica e comercialização coletiva e solidária estruturadas e promovendo atividades de interação coletiva e intercâmbio técnico (mobilizações, reuniões , visitas técnicas e campanha). | 11 | meses | 11 | Serviço realizado | Editar |
Estruturação (guarnição e aparelhamento) das Unidades de Referência em Sistemas agroecológicos de produção orgânica e comercialização coletiva e solidária | Aquisição de 02 veículos novos e aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas conforme plano de trabalho. | 11 | meses | 11 | Serviço realizado | Editar |
Proporcionar a oferta e consumo regionais de alimentos orgânicos e agroextrativistas e ampliar o acesso do público beneficiário do projeto aos mercados institucionais (comercialização) | Aumentar a quantidade de organizações participantes da Rede em 18 meses | 18 | meses | 18 | Serviço realizado | Editar |
Formação e Capacitação em Agroecologia e em Segurança Alimentar e Nutricional | Aplicar capacitação (através de 7 cursos e seminário, conforme plano de trabalho) de produtores rurais, técnicos e estudantes e produzir um material educativo (através de algum desses veículos: folders, banners, livros, cartilhas). | 12 | meses | 12 | Capacitação realizada | Editar |
Estruturar, consolidar e implementar a Rede Pouso Alto Agroecologia de produção de alimentos orgânicos, extrativistas e de base agroecológica na Chapada dos Veadeiros | Elaboração de uma identidade visual para a Rede (produzir logomarca, aplicações gráficas, rótulos, etiquetas e um livro sobre tecnologias agroecológicas ). | 18 | meses | 18 | Produto adquirido | Editar |
Estruturar, consolidar e implementar a Rede Pouso Alto Agroecologia de produção de alimentos orgânicos, extrativistas e de base agroecológica na Chapada dos Veadeiros | Fortalecimento Institucional de 4 organizações de agricultores familiares agroextrativistas e das 12 URS por meio da aplicação de ATER (priorizando os grupos de mulheres e jovens). | 18 | meses | 18 | Serviço realizado | Editar |
Estruturar, consolidar e implementar a Rede Pouso Alto Agroecologia de produção de alimentos orgânicos, extrativistas e de base agroecológica na Chapada dos Veadeiros | Desenvolver e implantar um sistema colaborativo para monitoramento e mapeamento territorial agroecológico e extrativista (Uma plataforma digital) | 18 | meses | 18 | Consultoria/assessoria contratada | Editar |
Atividades do cronograma físico-financeiro
Meta | Nome da atividade | Documento comprobatório | Início | Fim | |
12 unidades de referência em sistemas de produção orgânica e comercialização coletiva e solidária estruturadas e promovendo atividades de interação coletiva e intercâmbio técnico (mobilizações, reuniões, visitas técnicas e campanha). | Aquisição de equipamentos e materiais envolvidos nas atividades | Relatórios Técnicos e financeiros do projeto | 2 | 12 | Editar |
Aquisição de 02 veículos novos e aquisição de máquinas, equipamentos e implementos agrícolas conforme plano de trabalho. | Apoio ao deslocamento para visitas técnicas, para a mobilização e orientação das unidades gestoras e para campanha permanente junto a cadeia de valores do ecoturismo | Relatórios de ATER agroecológica e listas de presença | 3 | 18 | Editar |
Aumentar a quantidade de organizações participantes da Rede em 18 meses | Suporte às atividades de mobilização de novos parceiros e emissão de novas DAP’s, às reuniões de apoio a assessoria técnica | Sistema implantado e alimentado (relatórios e mapas produzidos) | 1 | 18 | Editar |
Aplicar capacitação (através de 7 cursos e seminário, conforme plano de trabalho) de produtores rurais, técnicos e estudantes e produzir um material educativo (através de algum desses veículos: folders, banners, livros, cartilhas). | Formação e Capacitação (Cursos de transferência de tecnologia) | Relatórios Técnicos e financeiros do projeto. Listas de Participação, Registros em vídeo e fotos e Materiais de Apoio elaborados e distribuídos | 3 | 14 | Editar |
Elaboração de uma identidade visual para a Rede (produzir logomarca, aplicações gráficas, rótulos, etiquetas e um livro sobre tecnologias agroecológicas ). | Produção de material de identificação institucional (logomarca e aplicações gráficas), serviços de divulgação e impressão gráfica | Sistema implantado e alimentado (relatórios e mapas produzidos) e fotografias, vídeos e notas da aplicação desenvolvida | 2 | 6 | Editar |
Fortalecimento Institucional de 4 organizações de agricultores familiares agroextrativistas e das 12 URS por meio da aplicação de ATER (priorizando os grupos de mulheres e jovens). | Assessoria técnica em desenvolvimento institucional | Cartas de adesão formalizadas por cada organização parceira | 1 | 18 | Editar |
Desenvolver e implantar um sistema colaborativo para monitoramento e mapeamento territorial agroecológico e extrativista (Uma plataforma digital) | Plataforma Digital – Desenvolvimento, manutenção e capacitação para uso | Relatórios Técnicos e Financeiros do Projeto | 2 | 18 | Editar |
CEP | Município | Número de participantes por município | % participantes por município | |
73890000 | FLORES DE GOIAS | 20 | 4,44% | Editar |
73760000 | SAO JOAO D’ALIANCA | 100 | 22,22% | Editar |
73740000 | COLINAS DO SUL | 20 | 4,44% | Editar |
73795000 | TERESINA DE GOIAS | 20 | 4,44% | Editar |
70735530 | BRASILIA | 20 | 4,44% | Editar |
73770000 | ALTO PARAISO DE GOIAS | 210 | 46,67% | Editar |
73790000 | CAVALCANTE | 40 | 8,89% | Editar |
73840000 | CAMPOS BELOS | 20 | 4,44% | Editar |
Título do curso | Quantidade de educadores | Carga horária | Quantidade de turmas | Alunos por turma | |
Boas Práticas Agroextrativistas com frutos | 3 | 16 | 1 | 20 | Editar |
Microbiologia e fertilidade de Solos | 2 | 16 | 1 | 20 | Editar |
Plantas Alimentícias Não Convencionais | 2 | 16 | 1 | 20 | Editar |
Produção, conservação recursos genéticos tradicionais | 2 | 16 | 1 | 20 | Editar |
Seminário de Agroecologia | 8 | 16 | 1 | 100 | Editar |
Mecanização agrícola | 2 | 16 | 1 | 20 | Editar |
Transição Agroecológica | 2 | 16 | 1 | 20 | Editar |
Seminário tecnológico em Agroecologia | 4 | 16 | 1 | 150 | Editar |
Boas Práticas Agroextrativistas com frutos do Cerrado | 3 | 16 | 1 | 20 | Editar |